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    Reposição de vitamina B12 reduz comportamento depressivo induzido em ratos jovens = Vitamin B12 replacement therapy reduces induced depressive behavior in young rats

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    Objetivos: Avaliar, em modelo animal, se a depleção suave de vitamina B12, anterior ao desenvolvimento de anemia, induz à depressão; e se a suplementação com vitamina B12 em animais jovens pode atuar como medida preventiva da depressão. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar divididos em grupo controle (n=11) e grupo B12 (n=10). O grupo B12 recebeu suplementação de vitamina B12 na água de beber, ao longo de todo o estudo. Na fase 1, os animais dos dois grupos receberam por seis semanas dieta adicionada de pectina (50g/kg da ração), para induzir à depleção de vitamina B12. Após esse período, foi aplicado o Teste de Porsolt para indução e avaliação do estado depressivo. Foi realizado também um hemograma para pesquisa de anemia. Na fase 2 (com duração de quatro semanas), a pectina foi removida da ração e os mesmos testes foram aplicados novamente no final do período. Resultados: Durante as duas fases do estudo o número de hemácias, o hematócrito e a concentração de hemoglobina mantiveram-se normais, ou seja, os ratos não desenvolveram anemia. Os resultados do Teste de Nado Forçado ao final da fase 1 mostram que, em relação ao grupo controle, o grupo suplementado apresentou tempo de desistência menor (0,44±0,32 vs. 0,75±0,18 minutos, p=0,024) e tempo de natação maior (4,64±0,27 vs. 4,32±0,28 minutos, p=0,013), indicando redução do estado depressivo com a reposição de vitamina B12. Na comparação entre grupos no final da fase 2 não houve diferença significativa em nenhum dos componentes do Teste de Nado Forçado Conclusões: A depleção suave de vitamina B12 na dieta, em nível não indutor de anemia, favoreceu o estado depressivo em ratos jovens, enquanto a sua suplementação na situação de depleção reverteu esse quadro. Em condições de nutrição adequada, entretanto, a suplementação dessa vitamina não exerceu efeito sobre o estado depressivo. Estes resultados estimulam a realização de mais estudos que aprofundem a avaliação das relações entre vitamina B12 e depressão em jovens. Além disso, este estudo também abre perspectivas para um novo modelo experimental de depressão, induzida por depleção de vitamina B1

    Reposição de vitamina B12 reduz comportamento depressivo induzido em ratos jovens

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    Aims: To assess whether mild vitamin B12 deficiency induces depression prior to the development of anemia, and whether vitamin B12 supplementation can act as a preventive measure against depression in young rats.Methods: Wistar rats were divided into control group (n=11) and B12 group (n=10). The B12 group received vitamin B12 supplementation in drinking water throughout the study. In Phase 1, all animals received a pectin-supplemented diet (50g/kg) for six weeks to induce vitamin B12 depletion. After that, the Porsolt test was applied for induction and evaluation of depressive state and blood was collected for a complete blood count. In Phase 2, which lasted two weeks, pectin was removed from the diet and the same tests were applied again at the end.Results: In both phases, erythrocyte count, hematocrit level, and hemoglobin concentration were normal, i.e., the rats did not develop anemia. The forced swim test results at the end of Phase 1 show that the B12 group exhibited shorter immobility time than the control group (0.44±0.32 vs. 0.75±0.18 minutes, p=0.024) and longer swimming time (4.64±0.27 vs. 4.32±0.28 minutes, p=0.013), indicating reduction of depressive state with vitamin B12 replacement therapy. When the groups were compared at the end of Phase 2,  there was no significant difference in any of the forced swim test components.Conclusions: Mild vitamin B12 deficiency, at a level that did not induce anemia, led to depressive state in young rats where vitamin B12 supplementation reversed the effects of vitamin depletion. Under normal nutritional circumstances, however, vitamin B12 supplementation did not have any effect on depressive state. These findings encourage further studies to investigate the associations between vitamin B12 and depression in young individuals. Moreover, this study also presents perspectives for a new experimental model of depression induced by vitamin B12 depletion.Objetivos: Avaliar, em modelo animal, se a depleção suave de vitamina B12, anterior ao desenvolvimento de anemia, induz à depressão; e se a suplementação com vitamina B12 em animais jovens pode atuar como medida preventiva da depressão.Métodos: Foram utilizados ratos Wistar divididos em grupo controle (n=11) e grupo B12 (n=10). O grupo B12 recebeu suplementação de vitamina B12 na água de beber, ao longo de todo o estudo. Na fase 1, os animais dos dois grupos receberam por seis semanas dieta adicionada de pectina (50g/kg da ração), para induzir à depleção de vitamina B12. Após esse período, foi aplicado o Teste de Porsolt para indução e avaliação do estado depressivo. Foi realizado também um hemograma para pesquisa de anemia. Na fase 2 (com duração de quatro semanas), a pectina foi removida da ração e os mesmos testes foram aplicados novamente no final do período.Resultados: Durante as duas fases do estudo o número de hemácias, o hematócrito e a concentração de hemoglobina mantiveram-se normais, ou seja, os ratos não desenvolveram anemia. Os resultados do Teste de Nado Forçado ao final da fase 1 mostram que, em relação ao grupo controle, o grupo suplementado apresentou tempo de desistência menor (0,44±0,32 vs. 0,75±0,18 minutos, p=0,024) e tempo de natação maior (4,64±0,27 vs. 4,32±0,28 minutos, p=0,013), indicando redução do estado depressivo com a reposição de vitamina B12. Na comparação entre grupos no final da fase 2 não houve diferença significativa em nenhum dos componentes do Teste de Nado Forçado.Conclusões: A depleção suave de vitamina B12 na dieta, em nível não indutor de anemia, favoreceu o estado depressivo em ratos jovens, enquanto a sua suplementação na situação de depleção reverteu esse quadro. Em condições de nutrição adequada, entretanto, a suplementação dessa vitamina não exerceu efeito sobre o estado depressivo. Estes resultados estimulam a realização de mais estudos que aprofundem a avaliação das relações entre vitamina B12 e depressão em jovens. Além disso, este estudo também abre perspectivas para um novo modelo experimental de depressão, induzida por depleção de vitamina B12

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    We appreciate the interest of Lagier et al. in our article.1 The authors highlighted in their letter the work of Montaigne et al.,2 who have recently published on the circadian rhythm in relation to ischemia reperfusion injury in a single-center retrospective propensity-matched cohort study addressing this subject on 596 (matched-pairs) patients undergoing aor-tic valve replacement with or without coronary artery bypass grafting, together with a single-center randomized study in 88 patients undergoing isolated aortic valve replacement, in which the perioperative myocardial injury has been assessed with the geometric mean of perioperative cardiac troponin T release

    Effect of xenon anesthesia compared to sevoflurane and total intravenous anesthesia for coronary artery bypass graft surgery on postoperative cardiac troponin release. an international, multicenter, phase 3, single-blinded, randomized noninferiority trial

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    Abstract BACKGROUND: Ischemic myocardial damage accompanying coronary artery bypass graft surgery remains a clinical challenge. We investigated whether xenon anesthesia could limit myocardial damage in coronary artery bypass graft surgery patients, as has been reported for animal ischemia models. METHODS: In 17 university hospitals in France, Germany, Italy, and The Netherlands, low-risk elective, on-pump coronary artery bypass graft surgery patients were randomized to receive xenon, sevoflurane, or propofol-based total intravenous anesthesia for anesthesia maintenance. The primary outcome was the cardiac troponin I concentration in the blood 24 h postsurgery. The noninferiority margin for the mean difference in cardiac troponin I release between the xenon and sevoflurane groups was less than 0.15 ng/ml. Secondary outcomes were the safety and feasibility of xenon anesthesia. RESULTS: The first patient included at each center received xenon anesthesia for practical reasons. For all other patients, anesthesia maintenance was randomized (intention-to-treat: n = 492; per-protocol/without major protocol deviation: n = 446). Median 24-h postoperative cardiac troponin I concentrations (ng/ml [interquartile range]) were 1.14 [0.76 to 2.10] with xenon, 1.30 [0.78 to 2.67] with sevoflurane, and 1.48 [0.94 to 2.78] with total intravenous anesthesia [per-protocol]). The mean difference in cardiac troponin I release between xenon and sevoflurane was -0.09 ng/ml (95% CI, -0.30 to 0.11; per-protocol: P = 0.02). Postoperative cardiac troponin I release was significantly less with xenon than with total intravenous anesthesia (intention-to-treat: P = 0.05; per-protocol: P = 0.02). Perioperative variables and postoperative outcomes were comparable across all groups, with no safety concerns. CONCLUSIONS: In postoperative cardiac troponin I release, xenon was noninferior to sevoflurane in low-risk, on-pump coronary artery bypass graft surgery patients. Only with xenon was cardiac troponin I release less than with total intravenous anesthesia. Xenon anesthesia appeared safe and feasible
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